terça-feira, 12 de junho de 2012

Brasil tem terceira melhor expectativa de contratação do mundo

Executivos brasileiros têm boa expectativa de aumentar o número de funcionários no próximo trimestre. Em pesquisa do ManpowerGroup, o país é o terceiro do mundo a registrar as maiores taxas de intenção de contratação no período.
No Brasil, o levantamento perguntou a 850 executivos do alto escalão e diretores de RH qual seria a expectativa de contratações para os próximos três meses. Entre eles, 36% esperam aumentar o número de funcionários, 58% ainda não têm previsão e apenas 5% pretendem diminuir o quadro. O país ficou, então, com a chamada "expectativa líquida de emprego" de +31%, atrás apenas da Índia, que lidera o ranking com +53%, e Taiwan, com +40%. Em todo o mundo, mais de 65 mil profissionais de 41 países participaram da pesquisa.
Por outro lado, o índice brasileiro apresenta variação negativa em comparação ao mesmo período do ano passado, uma queda de 6 pontos percentuais, e com o segundo trimestre de 2012 (8 p.p.).
Os setores brasileiros que mais esperam contratar são os de seguro imobiliário e financeiro, onde o índice sobe para +43%, serviços (+42%), administração e educação pública (+31%) e construção (+29%). O Estado do Paraná foi o que apresentou maior expectativa, de +38%. Rio de Janeiro e São Paulo ficaram com +31% e +30%, respectivamente.
O country manager do grupo no Brasil, Riccardo Barberis, se mostra otimista com os números. “Os resultados líquidos para o trimestre podem ser ainda melhores do que as expectativas, impulsionados pelo recente anúncio de uma queda nas taxas de juros e isenção de impostos para a compra de bens de consumo”, explica.
No mundo, as taxas apresentaram melhora ou estabilidade em relação ao trimestre anterior em 32 países, e queda em 16. Já em relação ao terceiro trimestre do ano passado, os números se invertem: 26 países apresentaram queda e 19, melhora ou estabilidade. Países como a Grécia, Espanha e Itália sofreram diminuição na expectativa por contratações e apresentam índices negativos.

Fonte: Valor Econômico



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