quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Impacto inicial do novo mínimo paulista será de R$ 7,7 bilhões
"O reajuste é superior ao nacional, mas não é tão diferente. A economia de São Paulo é mais dinâmica e essa é a lógica do piso regional: economias mais fortes avançam mais", disse Alckmin. Segundo ele, não existe um critério para o estabelecimento do reajuste do salário mínino no Estado. Se o aumento do piso paulista fosse calculado da mesma forma que o do mínimo nacional (crescimento da economia de dois anos anteriores e inflação do último ano) o reajuste seria menor, afirmou o governador.
Alckmin se comprometeu a antecipar em mais 30 dias a data-base do piso reginoal em 2013. Este ano, o governo também adiantará por 30 dias o cumprimento do reajuste do piso e, em 2014, o pagamento do aumento coincidirá com o do mínimo nacional, em 1º de janeiro.
Em São Paulo existem três faixas salariais que tiveram o seu piso reajustado. A primeira, cujo contracheque é de R$ 690 e recebeu aumento de 15%, contempla trabalhadores domésticos, serventes, motoboys, entre outros. Na segunda faixa o reajuste será de 14,75%, passando de R$ 610 para R$ 700: nesse grupo estão operadores de máquina da construção civil, cabeleireiros, operadores de telemarketing, etc. A última faixa salarial (14,52% de aumento, de R$ 620 para R$ 710) abrange profissionais do setor de higiene e saúde, supervisores de compras e vendas, representantes comerciais, etc.
Em todo o Estado, cerca de 33 mil servidores públicos recebem o mínimo paulista. Eles terão aumento de 14,28% também a partir de 1º de março - de R$ 630 para R$ 720. O impacto disso no caixa paulista será de R$ 37 milhões ao longo dos 11 meses de vigência.
O projeto de lei que altera o salário mínimo paulista será encaminhado pelo Executivo à Assembleia Legislativa nos próximos dias.
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