Segundo o levantamento, mesmo com a alta carga tributária do País, de 35,16%, que incide sobre rendimento, consumo e patrimônio do contribuinte, o Brasil ocupa a última posição no ranking, atrás de países vizinhos como Uruguai e Argentina.
“O Brasil, com arrecadação altíssima e péssimo retorno desses valores à população em serviços como segurança, educação e saúde, fica atrás, inclusive, de países da América do Sul, como Uruguai, na 13ª posição, e Argentina, na 16ª colocação”, ressalta o presidente do IBPT, João Eloi Olenike.
No topo da lista de países que melhor aplicam os tributos em qualidade de vida aos cidadãos estão Austrália, Estados Unidos e Coreia do Sul.
Estudo
Para realizar levantamento, o IBPT utilizou dados da carga tributária, atualizados em 2010 pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), com previsão da ONU (Organização das Nações Unidas) para o final de 2011.
O Instituto desenvolveu um índice chamado Irbes (Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade). Quanto maior o valor do Irbes, melhor é o retorno da arrecadação dos tributos para a população. O Brasil possui Irbes de 135,83, enquanto o primeiro colocado, Austrália, tem o índice de 164,18, conforme mostra a tabela a seguir:
Estudo sobre carga tributária/PIB x IDH | ||
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País | Índice obtido | Colocação |
Austrália | 164,18 | 1º |
Estados Unidos | 163,83 | 2º |
Coreia do Sul | 162,38 | 3º |
Japão | 160,65 | 4º |
Irlanda | 159,98 | 5º |
Suíça | 157,49 | 6º |
Canadá | 156,53 | 7º |
Nova Zelândia | 156,19 | 8º |
Grécia | 153,69 | 9º |
Eslováquia | 156,19 | 10º |
Uruguai | 150,30 | 13º |
Argentina | 149,40 | 16º |
Brasil | 135,83 | 30º |
Fonte: IBPT |
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