Na
toada de novos processos da Receita Federal, como possibilidades de
parcelamentos de débitos, profissionais de contabilidade ganham mercado. "As
empresas descobriram que a contabilidade é instrumento de gestão", diz Valdir
Pietrobon, presidente da Fenacon (federação das empresas contábeis). Essa
preocupação, diz, reforça a demanda por assistentes de contabilidade, como Neusa
Sousa do Carmo, 48. Com formação superior e há quase 30 anos na área, a
profissional enxerga oportunidades tanto em escritórios de contabilidade como na
área comercial de grandes empresas. "Se ficasse desempregada, conseguiria
trabalho em dois ou três meses." Ainda que os processos estejam cada vez mais
informatizados e simples, micro e pequenos negócios preferem contratar
profissionais da área e passam a representar fatia significativa das novas
ofertas de trabalho, avalia Pietrobon. "Essas empresas perceberam que não dá
mais para tirar recursos de um lado para tapar buracos. Com o aumento das
obrigações fiscais, elas não se arriscam a proceder sozinhas", diz. A procura,
explica, eleva a remuneração de quem tem mais experiência. Dos assistentes, o de
contabilidade foi o que teve o maior aumento salarial no ano passado, com 8,71%.
Carmo teve 8%.
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