Os setores beneficiados avaliam que a medida é suficiente para conter a concorrência externa em seus pontos mais críticos e, em sua maioria, ficaram satisfeitos com a lista de produtos. Ela deixou de fora mais de 200 pedidos de associações industriais.
Marco Polo Lopes, presidente do Instituto Aço Brasil, prevê que o aumento da alíquota de importação do aço de 12% para 25% vai conter as importações ainda neste semestre. "A nova alíquota poderá estancar a grande leva de pedidos antecipados de importação por conta da entrada em vigor da resolução 72, a partir de janeiro de 2013, que vai por fim à guerra fiscal nos portos", diz Lopes.
Os seis produtos apontados pela Associação Brasileira do Alumínio foram contemplados pela ação do governo. Segundo Adjarma Azevedo, presidente da entidade, eles representaram 48% do volume total importado pelo setor em 2011.
Em vários segmentos, o aumento da Tarifa Externa Comum (TEC) vai favorecer, além da indústria brasileira, as indústrias do Mercosul, em especial da Argentina, que são, para alguns produtos, o terceiro ou quarto fornecedores do país. Antes dos argentinos, na maioria dos casos, estão China e Estados Unidos.
As ações PNA (17,96%) e ON (9,43%) da Usiminas foram destaque de valorização na bolsa. "Cerca de 60% dos produtos da empresa concorrem com importados", explicou o analista Pedro Galdi, da SLW Corretora.
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Fonte: Valor Econômico
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